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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Autora + Resenha - Jojo Rabbit (2019)

Vitoria Giovanna



  • Vitória é uma estudante do ensino médio, cinéfila de carteirinha, seus gêneros preferidos da sétima arte são o drama e a comédia. Introvertida e com um humor sarcástico, ela é nossa personagem do ensaio subscrito dessa semana, e nos traz sua precepção sobre uma premiada obra do cinema em 2019: Jojo Rabbit.












Resenha – Jojo Rabbit (2019)




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 Jojo Rabbit é um filme de comédia-drama estadunidense, escrito e dirigido pelo neozelandês Taika Waititi, conhecido mundialmente por dirigir Thor: Ragnarok (2017). A obra é baseada no livro Caging Skies (2008) de Christine Leunens.
  O longa-metragem, ambientado em cenário alemão nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial, conta a história de Johannes “Jojo” Betzler (Roman Griffin Davis), um garoto alemão de 10 anos que entra em um acampamento de Juventude Hitlerista. Além de ser um menino não muito habilidoso fisicamente e extremamente ingênuo, Jojo tem um amigo imaginário incomum, que lhe providencia conselhos e encorajamento em momentos difíceis; uma versão solidária e meio infantilizada de Adolf Hitler, interpretado pelo próprio Taika Waititi. Apesar de ainda ser apenas uma criança, Jojo obtém um fanatismo quase obsessivo com o político alemão, que serviu como líder do Partido Nazista.

  
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  Porém, o nacionalismo cego do garoto é colocado a prova quando descobre, acidentalmente, que sua mãe solteira, Rosie (Scarlett Johansson) está escondendo uma adolescente judia, que era colega de classe de sua irmã falecida, chamada Elsa (Thomasin McKenzie), dentro da casa. Jojo, que tem o mesmo pensamento recluso da grande maioria daquela época, de acreditar na supremacia da raça ariana e o preconceitos contra pessoas de descendência judaica, começa a questionar suas crenças enquanto lida com as intervenções do amigo criado pela sua imaginação.

  Mesmo que já tenham se passado 75 anos na linha temporal desde o fim da Segunda Guerra, Jojo Rabbit é, sem dúvidas, um filme necessário, ainda mais na atual época em que vivemos e residimos nesse planeta. O longa satiriza o fanatismo, mas ao mesmo tempo, discute os horrores causados pelo nazismo e, vide o que estamos sobrevivendo em nosso próprio país, como o fanatismo tem o poder de cegar sua população. Há uma grande fala reflexiva de destaque em certo momento do filme, onde Jojo, em sua curiosidade, questiona Elsa sobre o povo judeu e a menina rebate “Somos como vocês, porém humanos.”



Por Vitoria Giovanna.
https://www.instagram.com/vitoriagiovann/




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Um comentário:

  1. Sim, um filme de conteúdo necessário diante do avanço de determinadas forças negacionistas e perigosas.

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