QUAL
O SEU GRAU DE ACESSO Á INFORMAÇÃO?
Esta semana recebi por meio de um grupo de
mensagens uma informação que me causou certa desconfiança, confesso que também regada
de uma fagulha de esperança na atitude do determinado veículo de informação se
a mesma fosse verdade. A manchete era mais ou menos a seguinte: Tenha informação de forma gratuita e online,
basta ser estudante de graduação, pós-graduação e suas extensões.
Poxa, pensei comigo, que baita iniciativa
não? Logo em seguida fui surpreendido de outro pensamento vindo de uma
discussão que tive com uma professora da graduação sobre o controle e o acesso
as informações das empresas de comunicação pela internet.
Meu questionamento na época foi o seguinte –
vale dizer que o contexto era das fake news e suas consequências perante nossa
sociedade, a pós-verdade e também suas consequências- como posso obter uma
informação verídica e de qualidade, seja por sites de informação ou grandes
portais, se na grande maioria deles tenho que pagar por essa informação?
Lembro-me que entramos na linha dos modelos de negócio que sustentam todo este
estilo de se fazer jornalismo. Porém não sai confortável e nem concordando com
aquilo, e por isso escrevo esse texto, com a seguinte pergunta: Por que a
informação será apenas para esse “nicho” da população. Quais seriam os motivos
para restringir o acesso da informação ás pessoas menos privilegiadas de
estudos acadêmicos?
Umas das coisas aprendidas desde cedo na
faculdade e que percebi logo de cara é que a informação é poder, e que a possui
tem esse enorme poder perante os outros que estão desinformados. Pois bem, com
isso já começo a esclarecer o meu pensamento e as minhas dúvidas.
O grupo do segundo grau pra baixo já se
enquadra nos desfavorecidos de informação, que em momentos tão sombrios, seria
de extrema importância para o esclarecimento de muitas dúvidas existentes para sua
sobrevivência.
E onde
estão as pessoas com pouca escolaridade mesmo?
Estar desinformado é como se nos lançássemos numa
multidão de gente correndo pra lá e pra cá apressadas, com vendas nos olhos,
tateando tudo ao redor e muitas vezes tendo a crença do que é real apenas por
esse sentido. O conflito e a construção de ideias equivocadas será enorme. E como
alguém que tem acesso a essas e outras informações, sinto-me no dever de
compartilha-las, para assim ter alguma função para o coletivo.
A conclusão que tenho e que ainda não vi
acontecer, é de que a informação tem que ser de qualidade e verídica para todas
as classes, sejam elas de primeiro, segundo ou terceiro grau, sejam elas
sociais ou econômicas. Só assim teremos luz em nossos caminhos, para desvendar
e obter uma razão e uma consciência coletiva, para opinar, para concordar e
discordar com propriedade do que está acontecendo ao nosso redor.
Rodrigo Santos
Gostou do conteúdo? Não deixe de reagir com a sua opinião, de curtir e compartilhar, faça parte e ajude a melhorar cada vez mais o conteúdo deste blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário